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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

EM TEMPO

SEM SALVAÇÃO: Em franca decadência política, nem os governadores José Serra e Aécio Neves conseguiram injetar credibilidade à candidatura do deputado Sylvio Lopes. Nem teve efeito algum o discurso do deputado Luiz Paulo (PSDB) na Assembléia acusando o médico Aluízio de ter feito acordo com o prefeito Riverton para prejudicar Sylvio.

SEM SALVAÇÃO II: E ainda a maluca enquete de O Debate, no dia da eleição, apontando a vitória de Sylvio por 40,68% dos votos só serviu para ridicularizá-lo e aumentar seu desgaste ao se constatar o que a maioria já estimava: a terceira colocação, atrás de Aluízio, com 17.814 votos, num universo de 122.556. Já o fenômeno Aluízio (PV), sem nenhum aparato e pouquíssimo recurso, visto por Sylvio, Glauco e Luiz Paulo Correa como um joguete a serviço de Riverton, superou o velho candidato em 20.257 votos, chegando a 38.072, faltando apenas 2.954 para encostar no prefeito.

INDIGNAÇÃO: A serviço de Sylvio, como era de se esperar pelas vinculações já conhecidas, O Debate cometeu uma grande injustiça com o macaense Aluízio Jr., um médico de alto gabarito profissional, excelente ser humano e que só bem tem feito à população de Macaé e a muitos forasteiros que por aqui passam e necessitam de seus serviços. Quem é do bem e tem apego aos valores de sua terra repudia com indignação as insinuações maledicentes do jornal.

CÂMARA: O PMDB foi o grande vencedor nessa eleição, conseguindo uma bancada de cinco vereadores, com os veteranos Paulo Antunes, Theodomiro Bittencourt, Júlio César de Barros, George Jardim e Luiz Fernando Pessanha. O PPS fez dois: Eduardo Cardoso e Chico Machado; o PTdoB vem com Antônio Franco e o novato Lúcio Mauro da Silva Junger; o PTN com José Carlos Crespo; o PT conseguiu apenas o jovem Danilo Funke e o PSDB trouxe o mais jovem, com apenas 18 anos, Paulo Roberto Paes de Oliveira, filho do vice de Sylvio. Vamos ver como esses três novos irão se comportar. Uma pena a Câmara não contar mais com a lucidez do excelente dr. Pedro Reis.

MELANCIA: Não se trata da mulher que fez fama com sua volumosa carroceria, mas da dica que Iney Borges passou para Milbs sobre os efeitos da fruta em relação ao crescimento da glândula prostática. Consumida com seus caroços, ela se mostrou eficaz, retendo o crescimento e até dimuindo o tamanho. Terror da maioria por causa da hiperplasia maligna e do toque retal, já tem gente correndo atrás e dando prioridade para a fruta no carrinho da feira. Valeu, Iney.

PARQUE DA CIDADE: Cerca de R$ 30 milhões foram empatados naquela obra, toda cercada, que o povo simplesmente ignora. Uma imensa área nobre que poderia ser aproveitada para algo mais interessante. Outras obras sem importância social, que consumiram muito dinheiro do contribuinte, são aquele monstruoso símbolo (S) na confluência da Linha Verde com a Linha Azul e os espigões no contorno da estrada Virgem Santa. Obras do ex.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Embora sem visar lucro, deveria ser gerida como empresa privada, com metas operacionais bem definidas, otimização de recursos, colaboradores diretos competentes com alto espírito público e larga visão, contando com um quadro funcional subalterno que veste a camisa, em constante processo de reciclagem para elevar sua auto-estima.

POR FALAR NISTO: Como é praxe em empresas privadas e estatais, seria interessante se o prefeito Riverton adotasse em seu segundo mandato uma nova dinâmica administrativa, realizando reuniões mensais com seu secretariado (Resec), acompanhando diretamente o andamento das tarefas que cabem a cada um, disciplinando as relações pessoais e tomando pulso dos prazos assumidos. Com isso, eleva-se o espírito de corpo e evita-se o relacionamento conflituoso, falando todos a mesma linguagem.

O COLOSSO AFUNDA: Pior do que o estrago feito pelo furacão Katrina, a especulação capitalista leva de roldão poderosas e tradicionais instituições financeiras e afunda a economia dos Estados Unidos, deixando o governo, analistas e economistas de cabelos em pé. Sem alternativas no chamado mercado livre proposto pelo neoliberalismo, são obrigadas a pedir socorro ao governo, dinheiro do contribuinte. Como sempre, lá e cá, privatizam os lucros e socializam o prejuízo. O povo que arque com a conta.

O COLOSSO AFUNDA II: Mas o capitalismo selvagem vem provocando suspeitas, porque, como aves de rapina na cerca esperando a vítima dar os últimos suspiros, tem especuladores estimulando o pânico para comprar ações em baixa na bolsa e enriquecer mais na frente.

AVISO DE QUEM SABE: O mega-especulador George Soros, expert em mercado de capitais, já avisou que a crise não chegou ainda ao olho do furacão. Quer dizer, é tão profunda quanto a camada de pré-sal do nosso (e de americanos também) petróleo. Por falar nisso, empresa americana que detém 30% de um consórcio com mais quatro estrangeiras, informa que encontrou petróleo de boa qualidade na camada pré-sal da Bacia de Campos.

NA CRISE DE 29: Quando a bolsa quebrou no governo Herbert Hoover, o desemprego e o desânimo deixaram a população perplexa, com centenas de bancos quebrados e propriedades tomadas por falta de pagamento. Com a Roosevelt no poder em 1933, os bancos foram obrigados a devolver as terras e o governo começou a financiar a produção e a investir em abertura de estradas para gerar emprego. Foi o New Deal (Novo Acordo, Nova Ordem), bem diferente de hoje, quando apenas os irresponsáveis banqueiros são socorridos.

DERRUBADAS: Embora em nosso céu orbitam sofisticandos sistemas de observação e aqui no chão há vários órgãos governamentais criados e instalados, com muitos funcionários, para proteger o meio ambiente, toras e mais toras continuam passando pelas estradas em caminhões para os grande centros. A imprensa e ONGs expõem a devastação e ninguém fica na cadeia por isso. Lula, que sabe muito bem o que é sobreviver na aridez da caatinga, deveria ser mais severo com essa gente. Mas, infelizmente, até de herói ele já chamou os usineiros, herança trágica colonialismo escravista. Já Minc, muito afetado e encenador, parece criança em briga de rua, que gesticula muito, ameaça e recua, com medo de uma porrada.

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