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terça-feira, 13 de abril de 2010

EM TEMPO

NOSSO PAU-BRASIL: Depois de tocar em assunto tão cáustico, melhor uma suavizada exibindo este belo Pau-Brasil (Caesalpinia echinata) plantado em meu quintal há apenas oito anos e que alcançou cerca de oito metros, com várias floradas. Além de embelezar o ambiente, sua grande copa suaviza o calor. Foi doado pelo casal amigo Maurício (China)-Mayra, quando seu filho Arthur, tinha alguns meses de vida. Olhando a cidade do alto do Morro de Santana, dá para ver como ela está pouco arborizada. Enquanto isso, as ruas vão ganhando asfalto e esquentando o meio urbano. Para compensar, não seria interessante, por motivação ecológica e até histórica, se a prefeitura plantasse centenas de mudas dessa espécie?





GLOBO ESCANCARADO: A liberdade de opinião do sistema Globo extrapolou, rompeu a fronteira da imparcialidade. Principalmente na mídia impressa, faz campanha aberta para José Serra, enquanto insistentemente procura ridicularizar a ex-ministra Dilma Rousseff e desgastar o presidente Lula. Foi por causa dessa desfaçatez em nome da liberdade de imprensa que Hugo Chávez, uma vez apeado do poder com apoio da imprensa ligada aos interesses americanos, resolveu endurecer o jogo.

GLOBO ESCANCARADO II: Na próxima semana, já que a radicalização vai se exacerbar, retorno ao assunto para dar minha opinião sobre quem fala em liberdade de imprensa e a usa em submissão às ordens de quem paga o salário.
GABEIRA X CESAR: Em sua fala no Salesiano em Macaé, achei Gabeira evasivo, sem o vigor e a convicção que o candidato precisa ter para conquistar o eleitorado. Depois de elogiar Cesar Maia, na estapafúrdia aliança entre o PV e o DEM, agora tenta se desgrudar dele. Um vacilo que dissemina a desconfiança. Aluizio Santos, pré-candidato a deputado federal, está incomodado com essa situação.
A VERSÃO DO GENERAL: Quem foi, desde a juventude, preparado na arte militar, obrigado a obedecer, a agir sem pestanejar e questionar, não é dado a ruminações filosóficas e inquietações do espírito. É o caso do general Newton Cruz ao dar suas deslavadas explicações à Globo News sobre o atento a bomba no Riocentro, onde, na noite de 30 de abril de 1981, acontecia um show em comemoração ao Dia do Trabalho. Evidenciando que o setor do alto comando sabia de tudo, o general tentou minimizar, dizendo que “a bombinha não era para matar ninguém, mas apenas para dizer: olha, vocês estão aí, mas nós estamos aqui!”. Só que a “bombinha”, felizmente explodida no colo do sargento Guilherme Pereira do Rosário, tinha o propósito de causar pânico e muitas mortes pelo pisoteio. Na época, ao estilo nazista, os generais contrários à abertura política disseram que o sargento e o capitão Wilson Machado foram vítimas de terroristas (VRP). Como parte da farsa, o sargento foi para a sepultura com honras militares e o criminoso capitão ganhou suas promoções e, como coronel, foi aproveitado como educador no Colégio Militar de Brasília. Já o general, ao chegar à velhice, com orgulho disse ter saudade daquele tempo em que podia gritar e os outros baixar a cabeça.

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