PEDETISTAS QUEREM DIRETÓRIO DE VOLTA ÀS ORIGENS
Humberto lembrou da força do partido e das lutas travadas na Câmara de Macaé, quando ele e o advogado Atilano faziam uma oposição firme e consciente em relação aos desmandos administrativos e ao controle social que se fazia com interesse político. Lembrou ainda das denúncias levantadas pelo advogado contra a primeira administração Sylvio Lopes, com substanciais e volumosas provas de corrupção que chegaram aos tribunais e nada aconteceu. Também enalteceu José Maurício pela sua luta, na área jurídica, ao lado de Cláudio Moacyr, em defesa de ferroviários macaenses que haviam sido presos pela ditadura.
Maurício criticou Carlos Lupi por ter escolhido o caminho mais fácil, aliando-se ao PT e negociando o cargo de ministro do Trabalho, quando, pela história do partido, poderia até mesmo lançar candidato próprio à presidência da República. Segundo ele, Brizola jamais aceitaria essa submissão vergonhosa. Fez severas críticas à forma como o PDT, depois do falecimento do líder Brizola, vem sendo orientado, sem nenhum programa de ação em relação à atuação dos diretórios municipais, que hoje, em sua maioria, estão sob composição provisória, livres para estabelecer acordos espúrios e tutelados pela regional. O ex-secretário de Minas e Energia aproveitou para enfatizar, lembrando da campanha do “petróleo é nosso” no governo Vargas, que corrente autêntica do partido quer a reestatização da Petrobras e que os royalties continuem a ser repassados ao estado produtor segundo determina a Constituição Federal.O Movimento dos Aposentados e Pensionistas também repudiou o apoio que Lupi vem dando ao governador Sérgio Cabral, lembrando que quando ele foi presidente da Assembléia Legislativa tentou, junto ao então governador Marcelo Alencar, derrubar a prestação de contas do ex-governador Brizola, bem como retirou recursos orçamentários e proibiu a construção de um museu em homenagem ao líder pedetista.
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