PEDETISTAS QUEREM DIRETÓRIO DE VOLTA ÀS ORIGENS
Indignado com os equívocos da direção regional do PDT, grupo histórico do partido, à frente o ex-deputado federal e ex-secretário de Minas e Energia no governo Brizola, José Maurício, o Movimento dos Aposentados e Pensionistas e o médico Humberto Assumpção, resolveu lutar pelo resgate da autenticidade de sua origem, fundamentada nos princípios programáticos em que se baseou a Carta de Lisboa, assinada por 115 exilados em Portugal em 19 de junho de 1979, pouco antes da anistia. Nesse Encontro em Lisboa, remanescentes do velho PTB e jovens que enfrentaram o golpe militar em 64, a mão pesada da ditadura no final dos anos 60, e que acabaram no exílio, alimentavam o sonho do regresso à pátria com mais força no ideal de mudar o país pela via política. Dali, se não fora a esperteza do general Golbery e a usurpação de Ivete Vargas, ressurgiria o autêntico e histórico PTB de Vargas, partido de cunho nacionalista, socialista e democrático, e não o simulacro que hoje é manipulado pelo deputado cassado por corrupção, Roberto Jefferson. Entre os 115 que assinaram a Carta de Lisboa, além de Brizola, Darcy Ribeiro, Cibilis Viana, Doutel de Andrade, Julião, Herbert de Souza, Lisâneas Maciel, Eric Nepomuceno, J.G. de Araújo Jorge, estavam lá também José Maurício, Alfredo Sirkis, Carlos Minc, Jorge Roberto Silveira e João Vicente Goulart.
Foi pensando nesse passado que José Maurício esteve em Macaé, reunido no auditório da Fafima, com antigos companheiros em torno de um trabalho de resgate ideológico, ou seja, uma tentativa de volta às origens, começando pela retomada do diretório local. Apoiando essa iniciativa, estiveram o médico Humberto Assumpção, os advogados Atilano Rocha, Sebastião Carneiro, Luiz Alberto S. Pinheiro, o ex-ferroviário Naná, Sônia Assumpção e outros.
Humberto lembrou da força do partido e das lutas travadas na Câmara de Macaé, quando ele e o advogado Atilano faziam uma oposição firme e consciente em relação aos desmandos administrativos e ao controle social que se fazia com interesse político. Lembrou ainda das denúncias levantadas pelo advogado contra a primeira administração Sylvio Lopes, com substanciais e volumosas provas de corrupção que chegaram aos tribunais e nada aconteceu. Também enalteceu José Maurício pela sua luta, na área jurídica, ao lado de Cláudio Moacyr, em defesa de ferroviários macaenses que haviam sido presos pela ditadura.
Maurício criticou Carlos Lupi por ter escolhido o caminho mais fácil, aliando-se ao PT e negociando o cargo de ministro do Trabalho, quando, pela história do partido, poderia até mesmo lançar candidato próprio à presidência da República. Segundo ele, Brizola jamais aceitaria essa submissão vergonhosa. Fez severas críticas à forma como o PDT, depois do falecimento do líder Brizola, vem sendo orientado, sem nenhum programa de ação em relação à atuação dos diretórios municipais, que hoje, em sua maioria, estão sob composição provisória, livres para estabelecer acordos espúrios e tutelados pela regional. O ex-secretário de Minas e Energia aproveitou para enfatizar, lembrando da campanha do “petróleo é nosso” no governo Vargas, que corrente autêntica do partido quer a reestatização da Petrobras e que os royalties continuem a ser repassados ao estado produtor segundo determina a Constituição Federal.O Movimento dos Aposentados e Pensionistas também repudiou o apoio que Lupi vem dando ao governador Sérgio Cabral, lembrando que quando ele foi presidente da Assembléia Legislativa tentou, junto ao então governador Marcelo Alencar, derrubar a prestação de contas do ex-governador Brizola, bem como retirou recursos orçamentários e proibiu a construção de um museu em homenagem ao líder pedetista.
Foi pensando nesse passado que José Maurício esteve em Macaé, reunido no auditório da Fafima, com antigos companheiros em torno de um trabalho de resgate ideológico, ou seja, uma tentativa de volta às origens, começando pela retomada do diretório local. Apoiando essa iniciativa, estiveram o médico Humberto Assumpção, os advogados Atilano Rocha, Sebastião Carneiro, Luiz Alberto S. Pinheiro, o ex-ferroviário Naná, Sônia Assumpção e outros.
Humberto lembrou da força do partido e das lutas travadas na Câmara de Macaé, quando ele e o advogado Atilano faziam uma oposição firme e consciente em relação aos desmandos administrativos e ao controle social que se fazia com interesse político. Lembrou ainda das denúncias levantadas pelo advogado contra a primeira administração Sylvio Lopes, com substanciais e volumosas provas de corrupção que chegaram aos tribunais e nada aconteceu. Também enalteceu José Maurício pela sua luta, na área jurídica, ao lado de Cláudio Moacyr, em defesa de ferroviários macaenses que haviam sido presos pela ditadura.
Maurício criticou Carlos Lupi por ter escolhido o caminho mais fácil, aliando-se ao PT e negociando o cargo de ministro do Trabalho, quando, pela história do partido, poderia até mesmo lançar candidato próprio à presidência da República. Segundo ele, Brizola jamais aceitaria essa submissão vergonhosa. Fez severas críticas à forma como o PDT, depois do falecimento do líder Brizola, vem sendo orientado, sem nenhum programa de ação em relação à atuação dos diretórios municipais, que hoje, em sua maioria, estão sob composição provisória, livres para estabelecer acordos espúrios e tutelados pela regional. O ex-secretário de Minas e Energia aproveitou para enfatizar, lembrando da campanha do “petróleo é nosso” no governo Vargas, que corrente autêntica do partido quer a reestatização da Petrobras e que os royalties continuem a ser repassados ao estado produtor segundo determina a Constituição Federal.O Movimento dos Aposentados e Pensionistas também repudiou o apoio que Lupi vem dando ao governador Sérgio Cabral, lembrando que quando ele foi presidente da Assembléia Legislativa tentou, junto ao então governador Marcelo Alencar, derrubar a prestação de contas do ex-governador Brizola, bem como retirou recursos orçamentários e proibiu a construção de um museu em homenagem ao líder pedetista.
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