.

sábado, 6 de março de 2010

O SOL, A CHUVA INUNDANDO, AS FLORES E A VIDA

Depois de dois meses de céu azulado e sol como fogo de maçarico, finalmente a chuva chegou, fazendo circular a seiva pelos ramos das árvores e arbustos que agora se exibem com tonalidades de verde expressando o vigor da vida e a beleza das flores que alegram o ambiente. Para muita gente, infelizmente ela trouxe prejuízo e irritação, porque, por mais que se ame a natureza, não dá para admirá-la com água poluída nas canelas e invadindo casas.
Em meu quintal, a grama esbranquiçada está voltando ao seu viço, assim como o bambu japonês, as hortaliças e as flores, que desabrocham exuberantes, enfeitando o tronco das palmeirinhas. Dezenas de carambolas enormes caem ao chão com o vento e os cajus, não vistos na hora da colheita, são encontrados de manhã esborrachados no chão.

O ideal seria viver numa cidade muito bem planejada e organizada, onde os fenômenos atmosféricos fossem admirados pelo rigor das leis físicas e a natureza, com suas múltiplas formas de ser, vista, festejada e amada como um presente a nos alegrar a alma. Que alma ficaria empedernida, insensível à beleza que estas flores expõem? Quem tem coração para sentir, que sinta e ame; quem tem alma encerrada em si mesma, que se abra e aprenda com o belo o que é a vida.

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home