O SOL, A CHUVA INUNDANDO, AS FLORES E A VIDA
Em meu quintal, a grama esbranquiçada está voltando ao seu viço, assim como o bambu japonês, as hortaliças e as flores, que desabrocham exuberantes, enfeitando o tronco das palmeirinhas. Dezenas de carambolas enormes caem ao chão com o vento e os cajus, não vistos na hora da colheita, são encontrados de manhã esborrachados no chão.
O ideal seria viver numa cidade muito bem planejada e organizada, onde os fenômenos atmosféricos fossem admirados pelo rigor das leis físicas e a natureza, com suas múltiplas formas de ser, vista, festejada e amada como um presente a nos alegrar a alma. Que alma ficaria empedernida, insensível à beleza que estas flores expõem? Quem tem coração para sentir, que sinta e ame; quem tem alma encerrada em si mesma, que se abra e aprenda com o belo o que é a vida.
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