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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MISTO QUENTE

NA CARONA: O canditado Serra (PSDB) continua dizendo que Dilma Rousseff (PT) pega carona na popularidade de Lula, mas foi ele quem, por usurpação, usou a imagem do presidente em seu programa eleitoral na televisão. Enquanto isso, seu aliado Fernando Henrique foi relegado ao ostracismo. Por que? No desespero, em última cartada, Serra agora quer seduzir a massa, prometendo salário mínimo de R$ 600,00, 13º para beneficiários do Bolsa Família e ainda 10% de correção salárial para os aposentados. Se não colar, pelo menos incomoda o governo com a exploração que a oposição vai fazer nos próximos três meses.

NA ONDA: Pai da surfista Maya, campeã de ondas grandes (20 m), Fernando Gabeira disse que está na expectativa de uma onda verde continuar crescendo e acabar levando a disputa para um segundo turno, já que Marina Silva vem atraindo a atenção da classe mais politizada. Só que a previsão dá apenas sinais de uma marolinha.

CASO ERENICE: Não satisfeita com o alto prestígio que o cargo lhe deu, tentou estabelecer, como nos tempos medievais, uma espécie de feudo na Casa Civil, quando vassalos recebiam benesses e se obrigava a certos serviços e prestação de homenagem ao nobre. Foi bom a imprensa devassar esse ninho de corrupção familiar no poder. O dolo é tentar vincular isso à candidata petista. Que sirva de exemplo e motivo para que o ppróximo governo abra o olho, usando a contrainformação para saber quem é digno de confiança.

CASO NEYMAR: Como na política, prevaleceu o prestígio do craque, que gera muito dinheiro para o clube. Para o Corinthians é mais vantajoso poupar Neymar, o indisciplinado e desrespeitoso, e afastar o técnico Dorival. Se perguntado a Neymar e aos dirigentes o que acham do universo político, certamente eles irão pesar na crítica.

PENSAMENTO ÚNICO NO GLOBO:
Luiz Garcia – “Dilma talvez tenha sido escolhida pelo presidente Lula num gesto de vaidade. Lula parece ir além: está mostrando o poder de transferir a sua popularidade para quem quer. Até mesmo para uma mulher” (sic).

Arnaldo Jabor – “Lula não é um político - é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores”.


Merval Pereira – “A popularidade de Lula hoje lhe dá a sensação de poder absoluto. Daí a desqualificar a grande imprensa e querer influenciar diretamente o eleitorado, sobretudo o das regiões mais mais poberes do país, através dos programas assistencialistas...”
Míriam Leitão – “Num ataque digno de Luiz VIX, Lula sentenciou: “Nós somos a opinião pública. ... é doloroso reconhecer no presidente brasileiro alguns traços do presidente venezuelano”. Tudo isso no mesmo dia - 21/09.
Zuenir Ventura: Sobre críticas de Lula a certos jornais e revista tendenciosos: “O presidente faz lembrar aqueles reis que antigamente mandavam executar os emissários das más notícias. É com certeza o que ele tem vontade de fazer com a imprensa. Talvez não apenas simbolicamente”.

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