NÓS SOMOS A OPINIÃO PÚBLICA
Foi mais uma genial expressão do presidente Lula para se defender dos ácidos ataques que vem sofrendo da grande imprensa. Quem não é alienado e nem se faz de idiota entendeu muito bem o que ele quis dizer num comício em São Paulo ao lado de Dilma Rousseff. Foi uma profunda estocada de mestre, de quem aprendeu no movimento sindical, na luta em porta de fábrica, a lidar com a imprensa conservadora, como Folha de S. Paulo e O Globo, jornais tendenciosos e engajados abertamente, de corpo e alma, na candidatura de José Descendo Serra (PSDB).
Ora, Lula sabe muito bem, e já falou a respeito, que sem liberdade de expressão não existiria democracia e nem seria possível um metalúrgico ser presidente da Nação, mas que é preciso também que os veículos de comunicação, que se veem como formadores de opinião, atuem com neutralidade e não tomando partido, impondo um certo dirigismo profissional aos seus jornalistas, colaboradores e colunistas, todos atacando o governo e a candidata Dilma. Portanto, quando Lula diz “nós somos a opinião pública”, ele espertamente está insinuando ao eleitorado que há dois lados, o do povão que não precisa ler jornal para sobreviver e um outro que tem a pretensão de mudar sua opinião em relação ao governo. Com essa colocação maniqueísta Lula põe em confronto os participantes do Tea Party (festa do chá dos poderosos conservadores americanos que se unem para combater o “comunista negro e mulçumano” Barack Obama) e o eleitorado que fica irritado com quem critica o presidente.
Preconceito e ideologia estão por trás disso. Um operário não poderia ser mais bem sucedido do que a elite acadêmica e ainda mais levando o povão ao mercado. Para essa imprensa o operariado deveria continuar, bem comportado, respeitando as leis, fazendo seu secular papel nas fábricas, produzindo o lucro do capitalista. Mas eis que, passados quase cinco séculos, os olhos foram abertos e a consciência política, centrada na “mais valia”, despertou o sentimento de luta por justiça social. E foi nas ruas e nos portões das indústrias, sob o cacete da polícia, que veio o aprendizado, a necessidade de consolidar a organização sindical, que hoje assusta a elite conservadora.
Mas a OAB, como guardiã das liberdades democráticas, provavelmente preocupada em ser acusada de omissa, entra no jogo dessa imprensa de punhos rendados, que tem horror de macacão sujo de graxa, para condenar a quem, com justo motivo, usa o direito de se defender ao expor a gritante parcialidade dos grandes jornais propagadores do neoliberalismo. Afinal, liberdade de imprensa tem limites e princípios éticos a seguir, como a questão da neutralidade na elaboração das matérias. Não é o tratamento que vem sendo dado à candidatura da petista Dilma Rousseff, a quem se atribui toda sorte de crimes e falcatruas com o evidente objetivo de desqualificá-la.
Ora, Lula sabe muito bem, e já falou a respeito, que sem liberdade de expressão não existiria democracia e nem seria possível um metalúrgico ser presidente da Nação, mas que é preciso também que os veículos de comunicação, que se veem como formadores de opinião, atuem com neutralidade e não tomando partido, impondo um certo dirigismo profissional aos seus jornalistas, colaboradores e colunistas, todos atacando o governo e a candidata Dilma. Portanto, quando Lula diz “nós somos a opinião pública”, ele espertamente está insinuando ao eleitorado que há dois lados, o do povão que não precisa ler jornal para sobreviver e um outro que tem a pretensão de mudar sua opinião em relação ao governo. Com essa colocação maniqueísta Lula põe em confronto os participantes do Tea Party (festa do chá dos poderosos conservadores americanos que se unem para combater o “comunista negro e mulçumano” Barack Obama) e o eleitorado que fica irritado com quem critica o presidente.
Preconceito e ideologia estão por trás disso. Um operário não poderia ser mais bem sucedido do que a elite acadêmica e ainda mais levando o povão ao mercado. Para essa imprensa o operariado deveria continuar, bem comportado, respeitando as leis, fazendo seu secular papel nas fábricas, produzindo o lucro do capitalista. Mas eis que, passados quase cinco séculos, os olhos foram abertos e a consciência política, centrada na “mais valia”, despertou o sentimento de luta por justiça social. E foi nas ruas e nos portões das indústrias, sob o cacete da polícia, que veio o aprendizado, a necessidade de consolidar a organização sindical, que hoje assusta a elite conservadora.
Mas a OAB, como guardiã das liberdades democráticas, provavelmente preocupada em ser acusada de omissa, entra no jogo dessa imprensa de punhos rendados, que tem horror de macacão sujo de graxa, para condenar a quem, com justo motivo, usa o direito de se defender ao expor a gritante parcialidade dos grandes jornais propagadores do neoliberalismo. Afinal, liberdade de imprensa tem limites e princípios éticos a seguir, como a questão da neutralidade na elaboração das matérias. Não é o tratamento que vem sendo dado à candidatura da petista Dilma Rousseff, a quem se atribui toda sorte de crimes e falcatruas com o evidente objetivo de desqualificá-la.
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