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sábado, 6 de novembro de 2010

A ROBÔ DE LULA DERROTOU SERRA E O PAPA

Depois de 510 anos de domínio dos machos e de recentemente ter deixado o avental todo sujo de ovo na coz\inha, a história brasileira registra o feito mais espetacular de sua política, a eleição da primeira mulher como presidente da República, deixando atortoada a direita conservadora que, além da central de boatos e difamações armada com a TFP, monarquistas, integralistas e radicais religiosos, ainda foi buscar no Vaticano, em desespero de última hora, através de bispos da CNBB, apoio do Papa Bento XVI, coisa jamais vista no Brasil e no mundo.

A robô, boneca, ventríloqua, inexperiente, autoritária, aborteira, sem traquejo de palanque e clone de Lula, como a tratavam os líderes da oposição (PSDB-DEM) e assim disseminava O Globo e a Folha de S. Paulo, mostrou personalidade forte, domínio absoluto de seu papel e plena convicção sobre suas propostas, encostando nas cordas o adversário que se vangloriava de possuir a mais extensa e rica biografia, além de amplo conhecimento de economia para continuar as conquistas do governo Lula e poder fazer muito mais.

Antes de Lula, todos se lembram que o poliglota e sociólogo Fernando Henrique era também anunciado como o mais preparado, mas foi o ex-metalúrgico, oriundo dos cafundós de Pernambuco e sem diploma universitário, quem mais brilho e sustentabilidade deu ao país e que, graças ao seu legado reconhecido por 83% da população, ainda consegue eleger uma uma mulher, ex-guerrilheira que na flor da idade ficou no país arriscando a vida em defesa da liberdade e não fugiu como Serra, que, no encerramento da campanha, de forma patética teve a ousadia de declamar, com empolgação e fervor patriótico, verso do Hino Nacional: - “Verás que um filho teu não foge à luta/ nem teme, quem te adora, a própria morte...”. Só que o filho fugiu para o Chile.

Pois bem, não adiantou Serra pretender uma auréola de fervoroso religioso lendo Bíblia, espalhar calúnicas e difamações via microblogs, desviar o curso da campanha para assuntos com incitação religiosa, sua esposa visitar mineiros no Chile e nem mesmo ter apoio da revista Veja e dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, porque o povo não é bobo e soube avaliar a diferença entre os oito anos de Lula e dos oito anos de FHC.

Agora, esperamos que a disciplinada Dilma Rousseff se imponha diante do mundo e seja uma vigilante para evitar que gente como Erenice Guerra seja uma maçã podre a causar estrago em sua administração. Que sua promessa de tirar milhões da miséria e gerar emprego seja realmente uma de suas principais metas.

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