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sábado, 24 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO DE BAIXO NÍVEL

Lamentavelmente, sem nenhum projeto que marque a diferença daqueles a quem combate, lideranças oposicionistas persistem no jogo rasteiro, requentando assunto que alimenta a avidez da imprensa conservadora para tentar desmoralizar a ministra Dilma Rousseff. Como a doença da ministra não é mais assunto para exploração, o PSDB, com apoio do DEM e PPS, levanta novamente o caso da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, encaminhando pedido para que seja reconvocada e deponha na Comissão de Justiça. Aí, como lobos salivando diante de uma presa acuada, expor publicamente a ministra à humilhantes acusações e maldosas insinuações até estigmatizá-la, sob a pecha de mentirosa contumaz.

Ora, em seu primeiro depoimento a ex-secretária não foi convincente, não apresentou a agenda que, segundo ela, tem registro do encontro com a ministra. Agora, retorna dizendo que achou a agenda perdida, mas caiu em contradição ao afirmar que esteve à tarde em reunião com a ministra, justamente no dia e período em que ambas estavam ausentes de Brasília.

Já em relação ao pedido de abertura de impeachment contra a governadora Yeda Crusius (PSDB – RS) sobre desvio de recursos no Detran, essa mesma oposição conseguiu arquivá-lo, alegando inconsistência de prova.

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), esteve conversando com pobres moradores às margens do Rio São Francisco e de lá voltou dizendo que o governo Lula age como capitanias hereditárias do século XVI. Estava fazendo campanha política fora de seu Estado e seu partido se acha em condição de acionar o presidente e sua ministra no TSE, que foram a Pernambuco verificar o avanço da espetacular obra de transposição do Velho Chico, uma ideia que vem lá do Império para levar água ao sertão e que nenhum governo teve a ousadia de assumir e pô-la em execução.

Assim caminha essa pobre e raivosa mentalidade oposicionista, sem rumo, sem discurso e sem projeto, preocupada apenas em manter os privilégios que lhes restam, atropelada por um ex-metalúrgico sem o refinamento intelectual de seu líder FHC, mas com inteligência suficiente para conduzir o país à fronteira das grandes nações desenvolvidas, inclusive enaltecido por elas.

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