LULA: COMBATEU O BOM COMBATE E O POVÃO GUARDOU A FÉ
Apesar da postura neoliberal e elitista dos que detém os meios de comunicação e ainda exercem forte influência no Legislativo e Judiciário, a democracia traz em sua essência o contraditório, a possibilidade de um vir a ser capaz de alterar profundamente uma ordem social, o status quo, ou seja, o estado das coisas que só contribuem para o bem estar dos mais poderosos.
Um operário das lutas sindicais e das greves que amedrontavam a ordem então vigente, conseguiu essa façanha, de estremecer a espinha dorsal do capitalismo selvagem e dar-lhe uma feição mais humana com a distribuição da riqueza produzida pelo trabalhador, mas com maior acúmulo em apenas 10% da sociedade. E mais, conseguiu tirar da boca dos poderosos a amaldiçoada pecha de subversivos, que até então interessava ao regime e à mídia de direita apontar, com conotação política, aqueles que simplesmente buscavam seus direitos. Lula amargou uma prisão por causa disso, por “incitar o povo à subversão da ordem vigente”, que eram apenas salários mais dignos, com associação à mais valia exposta por Marx em O Capital.
Aliás, oportuno lembrar e citar aqui a resposta que o catedrático da cadeira de Sociologia da Universidade Georgetown, William Douglas, em entrevista quando do meu curso (1992) no George Meany Center, nos Estados Unidos ( Silver Spring – Maryland). Perguntei-lhe: professor, no Brasil, quando o trabalhador se vê obrigado, em última instância, a recorrer ao movimento de rua para reivindicar seus direitos, é sempre tachado de subversivo. Como vê isso? Ele esboçou um leve sorriso e foi direto: “Ora, nós tivemos aqui nos Estados Unidos muitos subversivos, como George Washington e Thomas Jefferson, que se rebelaram contra a opressão inglesa. Quando a ordem social é injusta, é bom que haja muitos subversivos para mudá-la”.
Depois de 308 anos, nem com a fuga de D. João VI para cá, com medo de Napoleão, acompanhado de grande comitiva ociosa e burocrática, o população brasileira viu perspectivas de melhoria em sua condição social. Aliás, muitos tiveram que deixar suas casas para acomodar a Corte e cerca de 15 mil portugueses arrogantes e autoritários. E mesmo com a abolição da escravidão em 1888 e do surgimento da República 1889, nada mudou até a revolução liderada por Getúlio Vargas (1930), que se viu forçado a implantar uma ditadura depois para poder enfrentar as oligarquias com sua política do café-com-leite, os latifundiários de São Paulo com o café e os mineiros com sua extensiva criação de gado, que dominavam cartórios com as grilagens e o Congresso Nacional.
João Goulart, que seria mais um avanço, acabou sendo chamado de comunista e apeado do poder (abril de 64), já que suas reformas preocupavam seriamente os americanos, os latifundiários e a mídia de direita de braços dados à famigerada Tradição Família e Propriedade (TFP). Então, só depois dos desastrados Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique com seu neoliberalismo entregando o país às multinacionais, surge o metalúrgico Lula como uma luz no fim de longo túnel.
Tornou ele o país respeitado mundialmente, livrando-o da vegonhosa “relação carnal” com os Estados Unidos, mantendo a inflação sob controle, aquecendo o mercado interno com o povão usufruindo de crédito fácil, concedendo o Bolsa Família a milhões de excluídos, expandindo a construção civil, construindo 274 escolas técnicas, elevando o poder aquisitivo do trabalhador, garantindo ao país uma reserva de mais de US$ 200 bilhões, reativando a indústria naval, estimulando através do BNDES o crecimento das exportações e, com a economia pujante e em expansão, deixa o governo com 15 milhões de empregos com carteira assinada e uma aprovação popular de 83%. Pode descansar e dormir em paz com sua consciência de pau-de-arara que foi, porque, de fato, nunca, na história política deste país, um presidente tenha deixado o cargo com 87% de aprovação popular.
Um operário das lutas sindicais e das greves que amedrontavam a ordem então vigente, conseguiu essa façanha, de estremecer a espinha dorsal do capitalismo selvagem e dar-lhe uma feição mais humana com a distribuição da riqueza produzida pelo trabalhador, mas com maior acúmulo em apenas 10% da sociedade. E mais, conseguiu tirar da boca dos poderosos a amaldiçoada pecha de subversivos, que até então interessava ao regime e à mídia de direita apontar, com conotação política, aqueles que simplesmente buscavam seus direitos. Lula amargou uma prisão por causa disso, por “incitar o povo à subversão da ordem vigente”, que eram apenas salários mais dignos, com associação à mais valia exposta por Marx em O Capital.
Aliás, oportuno lembrar e citar aqui a resposta que o catedrático da cadeira de Sociologia da Universidade Georgetown, William Douglas, em entrevista quando do meu curso (1992) no George Meany Center, nos Estados Unidos ( Silver Spring – Maryland). Perguntei-lhe: professor, no Brasil, quando o trabalhador se vê obrigado, em última instância, a recorrer ao movimento de rua para reivindicar seus direitos, é sempre tachado de subversivo. Como vê isso? Ele esboçou um leve sorriso e foi direto: “Ora, nós tivemos aqui nos Estados Unidos muitos subversivos, como George Washington e Thomas Jefferson, que se rebelaram contra a opressão inglesa. Quando a ordem social é injusta, é bom que haja muitos subversivos para mudá-la”.
Depois de 308 anos, nem com a fuga de D. João VI para cá, com medo de Napoleão, acompanhado de grande comitiva ociosa e burocrática, o população brasileira viu perspectivas de melhoria em sua condição social. Aliás, muitos tiveram que deixar suas casas para acomodar a Corte e cerca de 15 mil portugueses arrogantes e autoritários. E mesmo com a abolição da escravidão em 1888 e do surgimento da República 1889, nada mudou até a revolução liderada por Getúlio Vargas (1930), que se viu forçado a implantar uma ditadura depois para poder enfrentar as oligarquias com sua política do café-com-leite, os latifundiários de São Paulo com o café e os mineiros com sua extensiva criação de gado, que dominavam cartórios com as grilagens e o Congresso Nacional.
João Goulart, que seria mais um avanço, acabou sendo chamado de comunista e apeado do poder (abril de 64), já que suas reformas preocupavam seriamente os americanos, os latifundiários e a mídia de direita de braços dados à famigerada Tradição Família e Propriedade (TFP). Então, só depois dos desastrados Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique com seu neoliberalismo entregando o país às multinacionais, surge o metalúrgico Lula como uma luz no fim de longo túnel.
Tornou ele o país respeitado mundialmente, livrando-o da vegonhosa “relação carnal” com os Estados Unidos, mantendo a inflação sob controle, aquecendo o mercado interno com o povão usufruindo de crédito fácil, concedendo o Bolsa Família a milhões de excluídos, expandindo a construção civil, construindo 274 escolas técnicas, elevando o poder aquisitivo do trabalhador, garantindo ao país uma reserva de mais de US$ 200 bilhões, reativando a indústria naval, estimulando através do BNDES o crecimento das exportações e, com a economia pujante e em expansão, deixa o governo com 15 milhões de empregos com carteira assinada e uma aprovação popular de 83%. Pode descansar e dormir em paz com sua consciência de pau-de-arara que foi, porque, de fato, nunca, na história política deste país, um presidente tenha deixado o cargo com 87% de aprovação popular.
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