Em tempo
FRESCURAS DO CAETANO: Certamente para ter mais visibilidade se fazendo de polêmico, o baiano Caetano Veloso ataca de iconoclasta, tentando atingir duas personalidades de grande vulto no mundo das artes e da política. De forma um tanto raivosa, diz que o cineasta americano Woody é homofóbico e hétero, grave defeito para ele. Em relação à Lula, não poupa adjetivos, chama-o de analfabeto, grosseiro, cafona, bravatista e autoritário. Talvez se veja como a grande diferença intelectual e política que o mundo ainda não percebeu e precisa consagrar. No fundo, pode ser uma profunda mágoa não resolvida, quem sabe, na entranha d`alma, um vil sentimento de inveja de Gilberto Gil, que Lula fez ministro.
MISTURA EXPLOSIVA: É juntar desembargadores, vinho, bicheiro, samba e sentenças negociadas. O jornal O Globo, certamente muito bem embasado, cita nominalmente a composição desse artefato que explode no ambiente atapetado dessas figuras chamadas de excelências. Segundo a matéria, até o prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Baltazar, teve sentença negociada em seu favor quando candidato.
MISTURA EXPLOSIVA II: Não dá aceitar que a liturgia do cargo, a dignidade da instituição e a credibilidade nas decisões sob o manto da justiça possam estar envolvidas com bicheiros, políticos corruptos e lobistas refinados, especialistas em oferecer jantares sofisticados, com inebriantes e caros vinhos, a suas excelências.
ALIENAÇÃO UNIVERSITÁRIA: A reitoria da Universidade Bandeirante (Uniban) procurou a solução mais simples e, pressionada, teve que anular a decisão de expulsar a estudante que foi cruelmente hostilizada pelos colegas por usar um curto vestido. “Estupra, estupra!” – gritavam alguns deles. Só que além das belas coxas da jovem que afrontaram a “sensibilidade moral” dos universitários há algo mais profundo a ser discutido pela reitoria, professores e alunos. Ora, em se tratando de nível superior, havia uma maneira sutil e educada de abordar a jovem sobre sua irreverente exibição estética.
ALIENAÇÃO II: A reação raivosa, à beira de um linchamento, mostra que a universidade está falhando, porque há um vácuo ou um fundamentalismo subjacente entre conhecimento intelectual e cultura que precisa ser ocupado com atitudes mais nobres. Mais do que as coxas da loura está em questão o comportamento inaceitável dos jovens burgueses que, talvez no íntimo do quarto, sejam viciados em sites pornográficos. Era dessa forma que a Inquisição encontrava respaldo para levar os chamados “hereges e feiticeiros” à fogueira.
OS GAZETEIROS: Antonio Carlos (DEM), neto do falecido ACM, corregedor da Câmara, defendeu os deputados gazeteiros denunciados pelo O Globo no jornal de domingo 8/11, alegando não haver irregularidade alguma, porque “nesses dias (quintas, como é praxe a fuga logo após registro de presença) não há votação nominal”. Se o jovem corregedor entende que não há irregularidade bater o ponto e receber pelo dia não trabalho fica evidente que ele não sabe o que é correição e, talvez pelo “vício da amizade”, nem tenha autoridade para por ordem na Casa.
OS GAZETEIROS II: Só para lembrar: determinado professor numa faculdade de Direito tinha por hábito dar presença a certos alunos faltosos. Um deles cometeu um crime no horário de aula desse “mestre” e, suspeito, juntou em sua defesa a presença registrada no diário. E aí?
LEI NO PAPEL: Não basta que a Câmara Municipal tenha aprovado e o prefeito de Macaé sancionado lei que regula o serviço de publicidade volante na cidade. Pelo barulho que se ouve, ninguém foi orientado a respeito dos limites dos decibéis permitidos. E o serviço de trânsito, além das multas aplicadas, deveria também fazer alguma coisa em relação aos motoqueiros e suas motas com descarga aberta.
MISTURA EXPLOSIVA: É juntar desembargadores, vinho, bicheiro, samba e sentenças negociadas. O jornal O Globo, certamente muito bem embasado, cita nominalmente a composição desse artefato que explode no ambiente atapetado dessas figuras chamadas de excelências. Segundo a matéria, até o prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Baltazar, teve sentença negociada em seu favor quando candidato.
MISTURA EXPLOSIVA II: Não dá aceitar que a liturgia do cargo, a dignidade da instituição e a credibilidade nas decisões sob o manto da justiça possam estar envolvidas com bicheiros, políticos corruptos e lobistas refinados, especialistas em oferecer jantares sofisticados, com inebriantes e caros vinhos, a suas excelências.
ALIENAÇÃO UNIVERSITÁRIA: A reitoria da Universidade Bandeirante (Uniban) procurou a solução mais simples e, pressionada, teve que anular a decisão de expulsar a estudante que foi cruelmente hostilizada pelos colegas por usar um curto vestido. “Estupra, estupra!” – gritavam alguns deles. Só que além das belas coxas da jovem que afrontaram a “sensibilidade moral” dos universitários há algo mais profundo a ser discutido pela reitoria, professores e alunos. Ora, em se tratando de nível superior, havia uma maneira sutil e educada de abordar a jovem sobre sua irreverente exibição estética.
ALIENAÇÃO II: A reação raivosa, à beira de um linchamento, mostra que a universidade está falhando, porque há um vácuo ou um fundamentalismo subjacente entre conhecimento intelectual e cultura que precisa ser ocupado com atitudes mais nobres. Mais do que as coxas da loura está em questão o comportamento inaceitável dos jovens burgueses que, talvez no íntimo do quarto, sejam viciados em sites pornográficos. Era dessa forma que a Inquisição encontrava respaldo para levar os chamados “hereges e feiticeiros” à fogueira.
OS GAZETEIROS: Antonio Carlos (DEM), neto do falecido ACM, corregedor da Câmara, defendeu os deputados gazeteiros denunciados pelo O Globo no jornal de domingo 8/11, alegando não haver irregularidade alguma, porque “nesses dias (quintas, como é praxe a fuga logo após registro de presença) não há votação nominal”. Se o jovem corregedor entende que não há irregularidade bater o ponto e receber pelo dia não trabalho fica evidente que ele não sabe o que é correição e, talvez pelo “vício da amizade”, nem tenha autoridade para por ordem na Casa.
OS GAZETEIROS II: Só para lembrar: determinado professor numa faculdade de Direito tinha por hábito dar presença a certos alunos faltosos. Um deles cometeu um crime no horário de aula desse “mestre” e, suspeito, juntou em sua defesa a presença registrada no diário. E aí?
LEI NO PAPEL: Não basta que a Câmara Municipal tenha aprovado e o prefeito de Macaé sancionado lei que regula o serviço de publicidade volante na cidade. Pelo barulho que se ouve, ninguém foi orientado a respeito dos limites dos decibéis permitidos. E o serviço de trânsito, além das multas aplicadas, deveria também fazer alguma coisa em relação aos motoqueiros e suas motas com descarga aberta.
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