NOSSOS DEPUTADOS MACAENSES

Daqui a pouco mais de três meses vamos ter a oportunidade de escolher novos representantes para atuar nas casas legislativas ou, se os eleitores estiverem satisfeitos, reconduzir Glauco Lopes pela terceira à Assembleia e o pai, Sylvio Lopes ( sem ficha limpa), pela segunda à Câmara Federal.

Ouvindo autoridades da administração municipal e a isenta "voz rouca das ruas", ambos estão com baixa cotação eleitoral porque, segundo alegam, não foram capazes de trazer nenhuma obra para a região, dada a falta de habilidade política para agir junto aos governos, talvez por entenderem que, como oposição (PSDB), não se sentiram à vontade para um contato pessoal com os governantes e ministros do PMDB e PT. Miopia política e timidez que refletem realmente falta de preparo para representar uma região que produz 80% do petróleo brasileiro, adensada pelo grande fluxo migratório.

O macaense Christino Áureo (PMDB), também deputado estadual, preferiu aceitar convite do governador Cabral para gerir a Secretaria de Agricultura, onde conquistou alto prestígio pelo trabalho realizado junto aos produtores do interior. Então, se assim é, o povão entende que há necessidade de renovação, mas não simplesmente trocar seis por meia dúzia.

Candidatos à Câmara Federal três se apresentam: o médico Aluísio Santos, o ex-vereador Fred Kohler e o ex-secretário municipal Adrian Mussi. Já para a Assembleia surgem, com mais visibilidade, os vereadores Chico Machado, aliado de Garotinho no PR, e Zezinho Crespo pelo PTN. Mais três, menos cotados, deverão também concorrer.

MISTO-QUENTE

EM DEFESA DE DUNGA: Ex-jogador de origem sulista, com a rusticidade natural do homem do campo, queixada travada e cara de mau, Dunga, ao vestir a camisa da Seleção, não faz nenhum esforço para mudar esse seu estilo e exibir simpatia para agradar a imprensa ávida por notícias nem sempre favorável ao seu trabalho como técnico. Para ele, melhor o jogo duro e prático do que a elegância que deu fama a Falcão. Ele é assim e os jogadores que selecionou o respeitam e elogiam o rigor de sua disciplina ao procurar preservá-los das insistentes e irritantes abordagens de jornalistas que disputam a exclusividade da informação e sua empresa o primeiro lugar na audiência.

DUNGA II: Contrariado, o sistema Globo, por exemplo, que ao longo do tempo vinha usando sutis insinuações para que o telespectador visse Dunga como uma personalidade arredia, burra, de difícil relacionamento e até agressiva, agora açula seus colunistas e jornalistas a bater com mais veemência nele: "tem cara de mau, está com uma TPM que não passa, é um sujeito antipático, que não tem espírito esportivo, está descontrolado, é mau humorado, está sob ameçada de punição pela FIFA (em manchete) ..." e por aí vai, com o firme propósito de ridicularizá-lo perante a opinião pública. Só que entre os jogadores há um excelente clima lúdico, de harmonia, de afetuoso relacionamento, o que é essencial para o sucesso, coisa bem diferente da seleção francesa. E é a imprensa de fora, Itália, que enaltece isso, como "La Gazzetta dello Sport: -"Basta con le follie; ora é um Brasile formato famiglie". Traduzindo: "Acabou a folia. Brasil agora é família".

DUNGA III: Como fazem no campo político com Dilma Rousseff, seus jornalistas e colunistas tentam ridicularizá-lo falando das roupas que usa, da sua irritação na beira do campo e outras maldades. Por trás disso há um componente político que preocupa a oposição que a Globo apoia. Se a Seleção Brasileira vencer, Lula e sua candidata Dilma serão favorecidos no embate contra Serra. É o medo deles. Nossos jogadores estão animados, com alta estima e vencendo. Que se dane essa imprensa tendenciosa que se acha poderosa e que ninguém pode clontestar.

E O VICE?: Tentaram imprimir na consciência do deleitor a imagem de uma Dilma Rousseff durona, ríspida e intransigente, personalidade incompatível para quem governa. Mas quem está na berlinda é o Serra, que seu aliado cearense Tasso Jereissati, ao ser cogitado como seu vice, chegou a dizer que no primeiro momento haveria logo um choque de opinião entre eles, difiícil de ser resolvido. E ninguém quer estar ao seu lado, talvez, lá no íntimp, por não acreditar no sucesso de sua campanha.

JESUS ENSINOU A AMAR, MAS JUDEUS E ÁRABES SE ODEIAM

De que valem leis, tradição, princípios éticos, orações, sacrifício, jejum e adoração a Deus e veneração a Maomé se o ódio faz morada no coração do homem? Embora descendentes de um mesmo tronco paterno, judeus e árabes só conseguirão se relacionar de forma pacífica quando for cumprido o que foi previsto pelo profeta Isaías (século VIII a.C).: - "O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos, e uma criança os guiará". Como se vê, passados cerca de 2.800 anos, essa professia continua como uma utopia, sem nenhum sinal de que isso poderá acontecer no modo em que o mundo vive, como expressa o filósofo e teórico politico inglês Thomas Hobbes (1587-1666) em seu O Leviatã: "O homem é o lobo do homem". Por isso, propõe que a guerra de todos contra todos só seria possível acabar com a adoção de um pacto social: -"Temos que aceitar abandonar a nossa capacidade de atacar os outros em troca do abandono pelos outros do direito de nos atacar".

Eis o dilema. A complexa e fantástica história de quase 5.000 anos do povo judeu está aí como prova dessa dificuldade, com suas conquistas, derrotas, perseguições, inimigos à volta, escravidão, soberba, corrupção, religiosidade vazia e diásporas. Tudo por causa de sua rebeldia, a ponto do profeta Isaías (VIII a.C.) adverti-los duramente: -"O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a manjedoura do seu proprietário, mas Israel nada sabe". E vai mais longe, alertando sobre a expansão do império assírio e prevendo que o seu pecado traria o cativeiro pelas mãos da Babilônia: -"Raça de malfeitores, filhos dados à corrupção! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel e o rejeitaram... Para que me oferecem tantos sacrifícios? - pergunta o Senhor. Para mim chega de holocaustos de carneiros". E outro profeta, Miqueias (704-696 a.C.),também alertava Israel: -"Já te foi dito, ó homem, o que convém, o que o Senhor reclama de ti, que pratiques a justiça, que ames a bondade e que andes com humildade diante do teu Deus". Mas Israel não deu ouvidos e continua soberbo e com ódio no coração, armado até os dentes esperando o momento para guerrear, sem buscar outro caminho de convivência.

Entre judeus e árabes há fundamentos religiosos e genéticos conflitantes, dos quais não abrem mão. Os judeus dizem que Abraão é seu Pai e que Isaque é o filho da promessa e que as leis passadas a Moseis no Monte Sinai, após o êxodo do Egito (Pentateuco ou Torá), são as únicas de origem divina. Já os árabes alegam que também são filhos de Abraão e que o filho da promessa é Ismael. Seguem o Alcorão e dizem que só aceitarão os judeus quando se converterem ao Islã. Impossível.

E há razão para essa demanda, pois relata a Bíblia que Sarai, avançada em idade (90 anos), não dera filho a Abrão (antes assim chamado). Preocupada com sua descendência, permitiu que Abrão engravidasse sua serva egípcia Hagar. Agraciada com a gravidez, Hagar passou a humilhar Sarai, a ponto dela pedir a Abrão para despachá-la de seu meio. Em seu sofrimento, ao ser abandonada no deserto, socorreu-lhe o Anjo do Senhor (Javé - Deus), dizendo que ela teria um filho e que deveria se chamar Ismael. Segundo o Anjo, Ismael seria como "jumento selvagem; sua mão seria contra todos, e a mão de todos contra ele, e ele viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos". É dele, Ismael, que descendem os árabes. Está aí a origem da dissensão.

Mas também ouvindo as aflições de Sarai, o Anjo prometeu-lhe que haveria de gerar um rebento, apesar da idade. Nasceu Isaque, para glória de Abrão. quando Javé põe â prova sua fé no Criador, determinando o sacrifício do filho Isaque. Ao impedir o sacrifício, Deus fez com Abrão uma Aliança, prometendo-lhe uma descendência tão numerosa como as areias do mar e as estrelas no céu, além de uma terra abundante de mel e leite - Canaã.

Sempre guerreando com povos politeistas para manter a unidade de seu povo com base em rígidos princípios religiosos, invocando sempre um único Deus, Israel acreditava na força do "leão de Judá", que haveria de submeter seus inimigos. Mas o Messias, o Redentor prometido, não veio como um general poderoso que eles ainda aguardam. Veio Jesus, filho de uma humilde família residente na pobre Nazaré da Galileia, ensinando que os homens devem amar até mesmo o inimigo e dizendo que Ele era o que haveria de vir, o filho do Homem, para salvar a todos. Por isso, afrontados em sua religiosidade vazia, sustentada em tradições, em práticas sem conteúdo espiritual e oblações hipócritas, como muitos hoje fazem balançando a cabeça diante do Muro das Lamentações, Jesus foi entregue ao poder romano para ser crucificado. Se fizeram isso com Jesus, que só pregou e viveu fazendo o bem, imagine com os palestinos e nós outros, chamados gentios. A impressão que se tem é que Javé é um e Alá outro, porque as orações de judeus e mulçumanos não conseguem chegar ao Pai de todos. Devem estar carregadas de ressentimentos. Jesus Cristo é um desconhecido entre eles.

MISTO-QUENTE

DO CONTRA: São os colunistas oficiais e alguns colabortadores do jornal O Globo. Pondo em risco sua credibilidade, cumprem fielmente o que ele determina, ser contra o governo. Merval Pereira e Mmíriam Leitão assumem esse papel com a maior satisfação. Merval prefere ficar ao lado dos Estados Unidos em qualquer matéria internacional e se delicia em denegrir a imagem do nosso país, como nos casos Irã e agora Honduras, que os Estados Unidos querem sua volta à OEA. Deve se sentir bem sendo uma espécie de correspondente americano no Brasil.

DO CONTRA II: Quando Lula comemora a expressiva elevação do ´PIB, contrariando analistas de plantão, Merval, ao invés de elogiar o governo pelo resultado em razão da fabulosa injeção de recursos no mercado, ainda assim faz suas críticas, dizendo: "É um crescimento insustyrntável nas atuais condições do pais, sem reformas e sem infraestrutura". Está sempre do contra, não tem jeito.

DO CONTRA III: Como tem uma grande sucursal nos Estados Unidos, esse jornal vem constantemente publicando artigos de jornalistas de lá e pegando opinião de economistas que se acham com autoridade para dar pitacos sobre nossa economia. Agora mesmo, com a notícia do crescimento do PIB brasileiro publicou entrevista com o diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional da John F. Kennedy School da Universidade de Harvard, Ricardo Hausmann. Ele foi logo dizendo que o Brasil pode cair numa epidemia de euforia e achar que vai crescer como a China.

DO CONTRA IV: Entre pergunta tendenciosas, eis a mais óbvia: O senhor vê alguma influência o fato de este ser um ano eleitoral no Brasil? E Hausmann: "Claro, isso está perfeitamente ajustado para que o boom ocorra no ano eleitoral..."

E GABEIRA, EIN?: Que papelão! O médico Aluisio Santos, seu companheiro Verde, deve estar bastante incomodado com sua confusa postura, aceitando aliança com Cesar Maia, a quem publicamente rejeitava, e ainda oferecendo o palanque de campanha para o PSDB de Serra. A pré-candidata Marina, mulher de convicções firmes, certamentee não vai se deixar envolver com essa turma.

MONTENEGRO RECUA: Por ser presidente do Ibope e querendo apostar no mais "competente" Serra, Carlos Augusto Montenegro chegou a dizer no ano passado que Lula não conseguiria eleger um "poste" e que Dilma não passaria dos 15% de aceitação popular. Ela subiu, Serra desceu e os dois estão empatados em 37%. Montenegro refez seu palpite e agora acha que a eleição poderá ser decidida no 1º turno, com Serra ou Dilma na cabeça.

PPORTO SECO: Já não se fala mais no tal porto seco em Macaé, que inclusive chegou até ganhar status de secretaria no governo Sylvio Lopes. Cabo Frio levou a melhor, construindo uma pista de 2,5 km, recebendo grandes aviões como Antonov, DC-10 com cargas vindas de Houston com destino à Petrobras. Além disso, petroleiros estão sendo transportados em helicópteros para as plataformas,

O VLT VEM AÍ: Com a estrada de ferro que corta a cidade ociosa e as ruas cada vez mais congestionadas, o prefeito Riverton Mussi assumiu o compromisso de, já no próximo ano, implantar o VLT - Veículo Leve sobre Trilho. Para isso, publicou edital de aquisição de quatro composições, a um preço de R$ 5.900.000,00.

UM MACAENSE NA TV BRASIL INTERNACIONAL

Presidente Lula, Tereza Cruvinel, Phydias Barbosa e Marilena Chiarelli

O jornalista e cineasta Phydias Barbosa (Barbosinha) não para, desde quando deixou o Brasil e andando pelo mundo resolveu, finalmente, se fixar nos Estados Unidos. É um filho aqui da terra, nascido em Quissamã e estudou no Luiz Reid nos anos 60. Morou com os tios José Barreto e Hilda Barbosa Barreto até completar o segundo grau. Mudou para o Rio de Janeiro, mas nunca perdeu contato com todos os primos, parentes e amigos macaenses. Ele mesmo se considera macaense de coração, afinal Quissamã era distrito de Macaé quando ele nasceu, em 1947.

Atuando no meio artístico desde 1965, seu primeiro trabalho profissional foi justamente em Brasília quando, junto com a Companhia do Teatro Princesa Isabel, do Rio, participou da inauguração do Teatro Martins Pena, como Assistente de Direção e Produção da peça Os Pais Abstratos, de Pedro Bloch. Muitos outros eventos o levaram de volta à capital federal.

Mas foi recentemente, depois de passar quase 30 anos entre o Brasil e os Estados Unidos – ele pisou na Califórnia pela primeira vez em 1981 – Phydias recebeu o convite para atuar como Assessor Executivo da TV Brasil Internacional, feito pela jornalista Tereza Cruvinel, diretora presidente da Empresa Brasil de Comunicação. Ele encontrava-se morando na Flórida e mudou diretamente de lá para Brasília.

Phydias foi contratado para colaborar estreitamente com a gerente executiva do canal, Marilena Chiarelli e promete levar a TV Brasil Internacional para todo o planeta. O sinal já se encontra disponível em 49 países da África e no segundo semestre de 2010 chegará a toda América Latina e Estados Unidos. No ano de 2011, o canal estará disponível na Europa, Japão, Ásia e Oceania.

Parabéns ao velho companheiro e primo por mais esse importantíssimo trabalho que coloca agora o Brasil no cenário mundial da comunicação de forma autêntica, levando o modo de ser de nossa gente, a riqueza cultural, o desenvolvimento econômico e social a países onde milhões de brasileiros vivem e sonham um dia retornar. A TV Brasil Internacional é uma resposta a vários meios de comunicação brasileiros que vivem denegrindo a imagem do país.

TV Brasil inaugura Canal Internacional e inicia transmissões para África

Equipe da TV Brasil Internacional; executivos, produtores,

técnicos, jornalistas, repórteres e cinegrafistas.

A TV Brasil deu início, na segunda-feira (24/05), às transmissões de seu canal internacional em solenidade no Palácio do Itamaraty, que contou com a participação do Presidente Lula, de ministros de Estado e membros do corpo diplomático. O canal internacional tem sinal disponível para 49 dos 55 países da África. O presidente de Moçambique, Armando Guebuza, fez uma saudação, gravada e transmitida pela TV Brasil Internacional, no início das transmissões do canal público brasileiro para o Continente Africano.

Lula, durante seu discurso de lançamento da TV Brasil Internacional

O presidente Lula disse que é preciso acabar com o preconceito de que tudo que é privado é bom e o que é público é ruim, afirmando que "é possível fazer uma TV pública de qualidade, republicana, que não seja chapa branca nem seja oposição a priori, mas que tenha isenção nas reportagens." Para o presidente, a rede pública de televisão e sua expansão pelo mundo permitirão que "o Brasil seja desvendado para o mundo ao mostrar o que o país tem de melhor". "Eu não queria uma TV para falar bem do Lula. Eu queria uma TV para falar bem do país, que possa mostrar o Brasil como ele é."

Antes da fala do presidente Lula, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, lembrou que, além do canal internacional que estava sendo lançado, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) já consolidou a Rede Pública de Televisão - que reúne as empresas públicas estaduais e universitárias - além da WebTV, que permitirá o acesso à TV Brasil de qualquer lugar do mundo.

O ministro destacou que, desde o início, certo "núcleo duro" da oposição vem chamando a TV Brasil de a "TV do Lula", mas que, "com o tempo, ficou claro que essa TV não existe. "A TV pública trata o telespectador como cidadão, enquanto a TV comercial trata o cidadão como consumidor", acrescentou.

Para a diretora-presidente da EBC, jornalista Tereza Cruvinel, "a TV Brasil Internacional será um canal da nacionalidade brasileira, um instrumento de divulgação de país, do povo brasileiro, da cultura, da riqueza e da diversidade do Brasil."

Tereza Cruvinel disse que o continente africano foi escolhido como primeiro destino do canal em reconhecimento da enorme contribuição para nossa formação como povo e como civilização. Iniciar as transmissões do canal Internacional da TV pela África é como o resgate de uma dívida, que não se paga com dinheiro, que o Brasil tem para com aqueles países, especialmente os de língua portuguesa.

A gerente-executiva da TV Brasil Internacional, jornalista Marilena Chiarelli, afirmou que um outro objetivo da TV Brasil Internacional, além de levar aspectos culturais, políticos e econômicos do Brasil para o exterior, será abrir um canal para os mais de três milhões de brasileiros que vivem no exterior e que não querem perder o contato com o país de origem.

Em breve, a TV Brasil Internacional será transmitida para a América Latina, Estados Unidos, Canadá, Japão e Europa.